Um dos municípios mais afetados foi Taboleiro Grande, que acumulou quase 200 milímetros de água em dois dias, segundo a Empresa de Pesquisas Agropecuárias do Rio Grande do Norte (Emparn). O rio Apodi-Mossoró e o açude do município transbordaram e inundaram várias áreas da cidade, inclusive a sede da prefeitura. As aulas nas escolas municipais foram suspensas e uma estrada vicinal foi destruída pela força da água. O município informou que estuda a possibilidade de decretar estado de emergência.
Outras cidades que tiveram chuvas acima de 100 milímetros em 24 horas foram Martins (163,6 mm), Viçosa (141.2 mm), Portalegre (135 mm) e Serrinha dos Pintos (130 mm). Em Riacho da Cruz, o açude que já estava cheio desde o último sábado (25) sangrou e alagou o bosque municipal e uma passagem que dá acesso a um bairro. Quatro comunidades rurais estão isoladas no município - Sítio Cabaço, Sítio Volta, Poço Verde e Baixa do Arroz. A prefeitura informou que está mapeando todas as comunidades ilhadas para enviar ajuda se necessário.
As chuvas no Alto Oeste potiguar são resultado da atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que é o principal sistema meteorológico que provoca chuvas na região Nordeste nesta época do ano. A Emparn prevê que as chuvas devem continuar nos próximos dias na região.